O PODER DA ORAÇÃO
Para o bem de cada crente, Deus concedeu-lhe duas grandes e preciosas bênçãos que devemos usar diariamente: a Sua Palavra e a Oração. Pela Sua Palavra Deus revela-nos, alem de muitas coisas mais, a grandeza da Sua bondade e da Sua misericórdia e a certeza de que estas nunca se esgotarão. Pela Oração, o crente reconhece a sua fraqueza e incapacidade de fazer coisa alguma, até mesmo de dirigir bem a sua própria vida, mas que Deus quer e é poderoso para nos sustentar, proteger e guiar. Como é bom falar com o nosso Pai, dizer-Lhe que O amamos, agradecer-Lhe por todas as Suas dádivas e pelo perdão dos nossos pecados. E acima de tudo implorar-Lhe pela nossa família, nossos vizinhos, Sua Igreja e pelos perdidos. Se queremos realmente um avivamento sejamos homens e mulheres de oração. Os bem conhecidos homens e mulheres da Bíblia, obtiveram poderosas respostas às suas orações. Temos ultimamente considerado as vidas de Samuel, de sua mãe e de David e ficamos impressionados com as respostas que obtiveram de Deus às suas orações. Elias, Eliseu, Isaías, Jeremias, Ezequiel, Josias, Daniel e muitos outros, são a prova de que a oração feita por um justo tem grande poder junto de Deus. O Senhor Jesus, não obstante ser o Filho Unigénito de Deus, que sempre fez a vontade do Pai, Ele nos estimula a orar, com o seu ensino e com o seu exemplo. Ele ia para os montes e passava noites em oração. O Senhor derramou gotas de sangue em oração. Ele disse que era um dever nosso orarmos sempre e nunca desfalecermos. O Senhor disse ainda para que, quando orássemos, não fôssemos como os hipócritas.., que não usássemos de vãs repetições... mas que entrássemos no nosso quarto e fechássemos a porta e nosso Pai nos recompensaria. Paulo também foi um grande homem de oração. E escreveu: "Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos, e por mim" Ef.6:18,19. Não foi só nos tempos bíblicos que Deus operou pequenas e grandes coisas, em resposta às orações do Seu povo. Através dos séculos, e até aos nossos dias, Deus continua a honrar aqueles que O honram, aqueles que O provam e só dEle querem depender para a efectivação da Sua obra. Conhecemos irmãos que, confiando somente no Senhor, e sem fazerem apelos diante dos homens, recorrendo apenas à oração, fizeram grandes obras para Deus. Ainda hoje Deus tem levantado centenas de obreiros, que O servem dedicadamente em vários países do mundo, mesmo expondo a própria vida e confiando somente na fidelidade de Deus. Acreditam piamente que foi o Senhor que os chamou e confiam no poder da oração. Não é só quando estamos em aflição que devemos orar. Orar é conversar com Deus e dar-Lhe graças por tudo quanto Ele permite que nos aconteça. Nós sabemos que todas as coisas contribuirão para o nosso bem. Quer nas situações difíceis, quer nas coisas fáceis, devemos sempre buscar ao Senhor em oração. Vou contar-vos um pequenino exemplo: Numa certa igreja havia dois irmãos, muito amigos, mas que a certa altura e por motivos familiares, zangaram-se. Levaram o seu caso aos anciãos e um deles exigia a disciplina do outro e o ser excluído da comunhão da igreja. Os anciãos ouviram os dois e com fortes argumentos bíblicos aconselharam durante horas a que se reconciliassem. Nada conseguiram e as horas iam passando, até que um dos anciãos ajoelhou-se e começou a orar. Todos ajoelharam e, com lágrimas, pediram ao Senhor a Sua intervenção. Finalmente, um deles, bastante emocionado, levantou-se e foi abraçar o outro e ambos se perdoaram e reconciliaram. Deus, em poucos minutos, fez o que estes anciãos não puderam, ainda que gastassem horas. A oração dos crentes move o coração de Deus. |
O PODER DA LÍNGUA
A morte e a vida estão no poder da língua (Prov l8; 21). Precisamos de tomar cuidado para não desonrarmos ao Senhor com as nossas palavras; é que por meio delas seremos justificados ou condenados (Mat 12; 36,37). A velha natureza está sempre activa em nós, se não vigiarmos. Temos necessidade da exortação do apóstolo Paulo para não provocarmos, para não sentirmos inveja, para não julgarmos os outros. Como estamos prontos para falar mal, e mesmo murmurar uns contra os outros, em vez de actuarmos com graça, reconhecendo as nossas faltas e sobretudo orarmos uns pelos outros (Gál 5; 26, Rom 14; 3, Tiago 4; 11 e 5; 9-16).No tocante aos nossos pensamentos e sentimentos mútuos, devemos seguir igualmente o exemplo deixado pelo Senhor Jesus Cristo. Devemos ser submissos (sujeitos) uns aos outros, revestidos de humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo (Col 3; 12, 13). Revesti-vos, suportai-vos, perdoai-vos» O revestimento (vestir de novo) o novo homem, a nova criatura não é algo que o crente deva construir pelo seu próprio poder. A sua nova identidade toma forma à medida que vai conhecendo melhor ao Senhor. O bom relacionamento do crente com Ele, torna-o apto e pronto a ser tolerante, a perdoar e a amar de verdade. «Aquele que diz que ama a Deus e aborrece a seu irmão é mentiroso» (I Jo 4; 20). Aquele que diz que não pode perdoar, está a condicionar a acção do Espírito Santo. «Se alguém cuida ser religioso e não refreia a sua língua, antes engana o seu coração…» (Tiago 1; 26). Como cidadãos de uma pátria celestial, somos chamados à prática de uma conduta santa e ao exercício de uma linguagem sã que promova a edificação. Há quem se glorie em proferir disparates! A língua é um instrumento de grande poder, ela pode afectar a nossa vida, ela é como um fogo que descontrolado pode causar uma grande tragédia. E a tragédia é que todos temos uma língua que instila veneno, que nem sempre sabemos usar e que nenhum homem pode domar (Tiago 3; 8). O esforço humano por si só não é suficiente. Ela só pode ser controlada pelo poder de Deus. Não ignoremos que as más conversações, a blasfémia, o mexerico, a malícia, a mentira, o juramento falso, têm o poder de arruinar, manchar, e corromper todo o carácter moral de uma pessoa ou comunidade. Os crentes são aconselhados a despojar-se de atitudes e emoções conducentes a uma linguagem destrutiva. A ira, a cólera, e a malícia são panelas de pressão que rebentam em palavras que magoam e destroem. Assim, toda a linguagem que ameace destruir o ser humano deve ser evitada, mesmo extirpada. Na comunidade cristã, convém que sejamos de um mesmo sentimento, pois se assim não for, como podemos cooperar uns com os outros e promover a edificação do Corpo de Cristo?Amar o nosso próximo, passa, implicitamente, por respeitá-lo ainda que com os seus pontos de vista porventura diferentes do nosso e orar por ele. Senão vejamos mais uma vez o conselho da Palavra de Deus em I Pedro 3.8-10.Cuidado! Pagar com a mesma moeda, responder à letra, tornar mal por mal, não é de modo nenhum prerrogativa do verdadeiro filho de Deus. Rom.12. 9-21,mas antes da criatura sem Deus. Sejam sempre agradáveis as nossas palavras, visando a paz, a união e a felicidade de todos. |
VOCÊ ESTÁ PREPARADO PRA GUERRA?
O que seria: batalha espiritual? É a batalha constante que o cristão enfrenta contra as influências do mundo, contra a sua própria natureza pecaminosa (carne), e contra o diabo.
Estou baseando tal estudo na revista número 8 editada pela editora Central Gospel, cujo título é o mesmo citado neste estudo e o autor é o Pr. Joá Caitano da Silva. Colocarei a minha colaboração neste estudo e usarei outras fontes de consulta além da revista. Devo dizer que todas às vezes que citar algum autor colocarei tal citação entre aspas e citarei a fonte.
I – A BATALHA ESPIRITUAL É UMA REALIDADE BÍBLICA.
A) Já no início da Bíblia vemos tal batalha sendo referida em Gn 3.15. Ao pronunciar o juízo contra serpente (o diabo), Deus diz que sempre haveria inimizade entre satanás e os descendentes da mulher. E o descendente da mulher (Jesus) pisaria a cabeça da serpente que morderia o calcanhar dEle (a crucificação). O crente precisa ter consciência que existe uma batalha, cuja guerra é travada no coração humano e na história dos seres humanos.
“O inimigo das nossas almas não quer que estejamos conscientes desta batalha. Ele procura convencer a todos que, tudo que acontece é normal e pura casualidade. Seria isto verdade? As coisas absurdas que sucedem a cada instante são normais? Os crimes, as tragédias, as injustiças, as distorções sociais, a destruição desenfreada na família, dos valores morais da ética; será tudo isto casualidade?” (IN: Pr. Joá Caitano da Silva; COMO ENFRENTAR AS BATALHAS ESPIRITUAIS – Revista do professor; Editora Central Gospel; p.6)).
B) No confronto entre Jesus e Satanás. Quando no seu ministério terreno Jesus enfrentou oposição de Satanás que o tentou no deserto. A Palavra diz que mesmo Jesus como homem não cedeu as tentações. Veja Hb 4.15: “pois não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas sim alguém como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado” (NVI).
A Palavra ainda diz mais, que Jesus venceu a Satanás como homem. Veja Hb 2.14: “… ele participou dessa condição humana, para que, por sua morte, derrotasse aquele que tem o poder da morte, isto é, o Diabo” (NVI).
C) O combate das trevas contra a luz. Aquele que está em Jesus está na luz e sofre oposição das trevas. Veja 1 Jo 1.5-7; 2.9-11.
II – CONHECENDO OS ADVERSÁRIOS.
“É impossível passar despercebido o que acontece no mundo espiritual. Todo o crente é vítima de ataques constantes que ocorrem no viver de cada dia (…).
É preciso, urgentemente, acordar o sono da indiferença e da posição derrotista de que tudo é assim mesmo, conformando-se com uma vida medíocre, pobre, infeliz e fracassada.
Os três adversários que não dão trégua ao crente são, de fato: a carne, o mundo e o diabo. E para vencê-los é preciso de revestimento do poder do Espírito Santo” (IN: Pr. Joá Caitano da Silva; COMO ENFRENTAR AS BATALHAS ESPIRITUAIS – Revista do professor; Editora Central Gospel; p.6)).
A) A Batalha entre a carne o espírito.
A Palavra de Deus fala da guerra interior existente na alma do crente entre a carne (natureza pecaminosa) e o espírito. A carne com sua concupiscência deseja o pecado, o espírito deseja as coisas de Deus. Gl 5.17: “Pois a carne deseja o que é contrário ao Espírito; e o Espírito, o que é contrário à carne. Eles estão em conflito um com o outro, de modo que vocês não fazem o que desejam”.
“Só será vitorioso nesta batalha, quem utilizar as estratégias bíblicas ao seu dispor (Gl 5.16), buscar a plenitude do Espírito, andar dirigido e orientado por Ele, e permitir que Ele fecunde o fruto Espiritual”. (IN: Pr. Joá Caitano da Silva; COMO ENFRENTAR AS BATALHAS ESPIRITUAIS – Revista do professor; Editora Central Gospel; p.7)).
B) A Batalha contra o mundo (mundanismo) e suas aflições.
Quando falamos da batalha contra o mundo não estamos falando no sentido físico, do planeta ou da natureza. E também não nos referimos as pessoas “porque Deus amou o mundo…” (Jo 3.16). Mas queremos dizer sobre os valores terrenos e pecaminosos que enchem a humanidade. João afirma que “o mundo inteiro jaz no maligno” (1 João 5.19) e Paulo chama satanás de deus deste século (II Co 4.4). “Como príncipe deste mundo, satanás espalha nele sua influência (cf. Jô 12.31; 14.30; 16.11). Ele anima o espírito do anticristo…presentemente já está no mundo” (I João 4.3), de maneira que, na realidade, o reino das trevas, composto dos súditos humanos e espirituais do demônio, organiza e sustenta a oposição contra Cristo e sua Igreja” (RUSSEL SHEED, O mundo, a carne e o diabo. Edições Vida Nova, p.39).
Outro aspecto da oposição do mundo são as suas aflições peculiares. O cristão pertence ao reino de Deus, portanto sofrerá oposição do reino deste mundo (João 15. 18 e 19; 1 João 3.13). Jesus disse que venceu o mundo com suas aflições (João 16.33). Nós podemos também vencer.
“O segredo para vencer as tribulações e aflições existentes no mundo é permanecer no Senhor Jesus. Ele diz que nEle há paz. Ele garante paz verdadeira, descanso para a alma e ânimo redobrado (João 14.27)” (IN: Pr. Joá Caitano da Silva; COMO ENFRENTAR AS BATALHAS ESPIRITUAIS – Revista do professor; Editora Central Gospel; p.7)).
C) A oposição de Satanás.
“Estejam alertas e vigiem. O Diabo, o inimigo de vocês, anda ao redor como leão, rugindo e procurando a quem possa devorar” (I Pe 5.8).
Penso que satanás utiliza-se de três estratégias para enganar as pessoas a respeito de si mesmo. Primeiro: satanás deseja que as pessoas não creiam na sua existência. Existem pessoas que crêem que satanás é um mito inventado pela religião. Segundo: satanás coloca uma lente de aumento em si mesmo para aumentar o seu tamanho e provocar mêdo nas pessoas. Muitos têm uma atitude medrosa para com o inimigo. Atribuem a ele muitas coisas. Procuram conhecer as profundezas de satanás (Ap 2.24) e vivem cheias de superstições. E emterceiro, satanás deseja que as pessoas que crêem na sua existência vivam como se ele não existisse. Muitos sabem da sua existência, porém vivem de uma forma relaxada, displicente, sempre próximo das fronteiras do inimigo, como se o inimigo não existisse.
“Para vencer o diabo com todas suas artimanhas, estratégias, ciladas e operações malignas, é preciso estar em sobriedade, equilíbrio e, sobretudo, vigilância constante. As armaduras de Deus, a couraça da fé, estão a dispor, a fim de que, fortalecido no Senhor e na autoridade do seu poder, o crente se torne um autêntico vencedor” (IN: Pr. Joá Caitano da Silva; COMO ENFRENTAR AS BATALHAS ESPIRITUAIS – Revista do professor; Editora Central Gospel; p.8)).
Leia Tiago 4.7
III – NESSAS BATALHAS NÃO ESTAMOS SOZINHOS.
Temos as nossas parte a fazer nestes enfrentamentos, porém sozinhos não venceremos. Nós precisamos de Deus e do Seu poder para vencer.
Neste artigo definimos o que é batalha espiritual e conhecemos biblicamente nossos adversários. Também afirmamos que Deus está conosco e que Ele é O Senhor dos Exércitos que peleja pelo seu povo. Usemos a nossa fé Nele para vencermos essas batalhas.
I João 5.4 e 5 : “O que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé. Quem é que vence o mundo? Somente aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus” (NVI).
Estou baseando tal estudo na revista número 8 editada pela editora Central Gospel, cujo título é o mesmo citado neste estudo e o autor é o Pr. Joá Caitano da Silva. Colocarei a minha colaboração neste estudo e usarei outras fontes de consulta além da revista. Devo dizer que todas às vezes que citar algum autor colocarei tal citação entre aspas e citarei a fonte.
I – A BATALHA ESPIRITUAL É UMA REALIDADE BÍBLICA.
A) Já no início da Bíblia vemos tal batalha sendo referida em Gn 3.15. Ao pronunciar o juízo contra serpente (o diabo), Deus diz que sempre haveria inimizade entre satanás e os descendentes da mulher. E o descendente da mulher (Jesus) pisaria a cabeça da serpente que morderia o calcanhar dEle (a crucificação). O crente precisa ter consciência que existe uma batalha, cuja guerra é travada no coração humano e na história dos seres humanos.
“O inimigo das nossas almas não quer que estejamos conscientes desta batalha. Ele procura convencer a todos que, tudo que acontece é normal e pura casualidade. Seria isto verdade? As coisas absurdas que sucedem a cada instante são normais? Os crimes, as tragédias, as injustiças, as distorções sociais, a destruição desenfreada na família, dos valores morais da ética; será tudo isto casualidade?” (IN: Pr. Joá Caitano da Silva; COMO ENFRENTAR AS BATALHAS ESPIRITUAIS – Revista do professor; Editora Central Gospel; p.6)).
B) No confronto entre Jesus e Satanás. Quando no seu ministério terreno Jesus enfrentou oposição de Satanás que o tentou no deserto. A Palavra diz que mesmo Jesus como homem não cedeu as tentações. Veja Hb 4.15: “pois não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas sim alguém como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado” (NVI).
A Palavra ainda diz mais, que Jesus venceu a Satanás como homem. Veja Hb 2.14: “… ele participou dessa condição humana, para que, por sua morte, derrotasse aquele que tem o poder da morte, isto é, o Diabo” (NVI).
C) O combate das trevas contra a luz. Aquele que está em Jesus está na luz e sofre oposição das trevas. Veja 1 Jo 1.5-7; 2.9-11.
II – CONHECENDO OS ADVERSÁRIOS.
“É impossível passar despercebido o que acontece no mundo espiritual. Todo o crente é vítima de ataques constantes que ocorrem no viver de cada dia (…).
É preciso, urgentemente, acordar o sono da indiferença e da posição derrotista de que tudo é assim mesmo, conformando-se com uma vida medíocre, pobre, infeliz e fracassada.
Os três adversários que não dão trégua ao crente são, de fato: a carne, o mundo e o diabo. E para vencê-los é preciso de revestimento do poder do Espírito Santo” (IN: Pr. Joá Caitano da Silva; COMO ENFRENTAR AS BATALHAS ESPIRITUAIS – Revista do professor; Editora Central Gospel; p.6)).
A) A Batalha entre a carne o espírito.
A Palavra de Deus fala da guerra interior existente na alma do crente entre a carne (natureza pecaminosa) e o espírito. A carne com sua concupiscência deseja o pecado, o espírito deseja as coisas de Deus. Gl 5.17: “Pois a carne deseja o que é contrário ao Espírito; e o Espírito, o que é contrário à carne. Eles estão em conflito um com o outro, de modo que vocês não fazem o que desejam”.
“Só será vitorioso nesta batalha, quem utilizar as estratégias bíblicas ao seu dispor (Gl 5.16), buscar a plenitude do Espírito, andar dirigido e orientado por Ele, e permitir que Ele fecunde o fruto Espiritual”. (IN: Pr. Joá Caitano da Silva; COMO ENFRENTAR AS BATALHAS ESPIRITUAIS – Revista do professor; Editora Central Gospel; p.7)).
B) A Batalha contra o mundo (mundanismo) e suas aflições.
Quando falamos da batalha contra o mundo não estamos falando no sentido físico, do planeta ou da natureza. E também não nos referimos as pessoas “porque Deus amou o mundo…” (Jo 3.16). Mas queremos dizer sobre os valores terrenos e pecaminosos que enchem a humanidade. João afirma que “o mundo inteiro jaz no maligno” (1 João 5.19) e Paulo chama satanás de deus deste século (II Co 4.4). “Como príncipe deste mundo, satanás espalha nele sua influência (cf. Jô 12.31; 14.30; 16.11). Ele anima o espírito do anticristo…presentemente já está no mundo” (I João 4.3), de maneira que, na realidade, o reino das trevas, composto dos súditos humanos e espirituais do demônio, organiza e sustenta a oposição contra Cristo e sua Igreja” (RUSSEL SHEED, O mundo, a carne e o diabo. Edições Vida Nova, p.39).
Outro aspecto da oposição do mundo são as suas aflições peculiares. O cristão pertence ao reino de Deus, portanto sofrerá oposição do reino deste mundo (João 15. 18 e 19; 1 João 3.13). Jesus disse que venceu o mundo com suas aflições (João 16.33). Nós podemos também vencer.
“O segredo para vencer as tribulações e aflições existentes no mundo é permanecer no Senhor Jesus. Ele diz que nEle há paz. Ele garante paz verdadeira, descanso para a alma e ânimo redobrado (João 14.27)” (IN: Pr. Joá Caitano da Silva; COMO ENFRENTAR AS BATALHAS ESPIRITUAIS – Revista do professor; Editora Central Gospel; p.7)).
C) A oposição de Satanás.
“Estejam alertas e vigiem. O Diabo, o inimigo de vocês, anda ao redor como leão, rugindo e procurando a quem possa devorar” (I Pe 5.8).
Penso que satanás utiliza-se de três estratégias para enganar as pessoas a respeito de si mesmo. Primeiro: satanás deseja que as pessoas não creiam na sua existência. Existem pessoas que crêem que satanás é um mito inventado pela religião. Segundo: satanás coloca uma lente de aumento em si mesmo para aumentar o seu tamanho e provocar mêdo nas pessoas. Muitos têm uma atitude medrosa para com o inimigo. Atribuem a ele muitas coisas. Procuram conhecer as profundezas de satanás (Ap 2.24) e vivem cheias de superstições. E emterceiro, satanás deseja que as pessoas que crêem na sua existência vivam como se ele não existisse. Muitos sabem da sua existência, porém vivem de uma forma relaxada, displicente, sempre próximo das fronteiras do inimigo, como se o inimigo não existisse.
“Para vencer o diabo com todas suas artimanhas, estratégias, ciladas e operações malignas, é preciso estar em sobriedade, equilíbrio e, sobretudo, vigilância constante. As armaduras de Deus, a couraça da fé, estão a dispor, a fim de que, fortalecido no Senhor e na autoridade do seu poder, o crente se torne um autêntico vencedor” (IN: Pr. Joá Caitano da Silva; COMO ENFRENTAR AS BATALHAS ESPIRITUAIS – Revista do professor; Editora Central Gospel; p.8)).
Leia Tiago 4.7
III – NESSAS BATALHAS NÃO ESTAMOS SOZINHOS.
Temos as nossas parte a fazer nestes enfrentamentos, porém sozinhos não venceremos. Nós precisamos de Deus e do Seu poder para vencer.
- O Senhor é um homem de guerra (Ex 15.3).
- Deus é O Senhor dos exércitos (Zc 4. 6b; 1 Sm 1.11)
- O Senhor peleja pelo seu povo (Ex 14.14)
- A guerra é do Senhor (1 Sm 17.47b).
- CONCLUSÃO:
Neste artigo definimos o que é batalha espiritual e conhecemos biblicamente nossos adversários. Também afirmamos que Deus está conosco e que Ele é O Senhor dos Exércitos que peleja pelo seu povo. Usemos a nossa fé Nele para vencermos essas batalhas.
I João 5.4 e 5 : “O que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé. Quem é que vence o mundo? Somente aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus” (NVI).